Famoso por ser considerado um dos melhores papéis para a impressão, o papel couché (que significa “camada” em francês) foi criado na França em 1860 pela indústria gráfica. Mesmo depois de tantos anos, esse papel é utilizado até hoje por conta de sua alta qualidade de reprodução de cores em imagens e texto. No Brasil, as primeiras empresas fabricantes que trouxeram o couché para o mercado brasileiro foram a Suzano e Klabin, no final da década de 1960.
O couché é feito de uma base de papel, podendo ser um offset. Este recebe um revestimento que possui carbonato de cálcio, caulim, látex e alguns aditivos, que proporcionam uma superfície mais lisa, branca e uniforme, preparando-a para receber a impressão com ótima qualidade. Carbonato de cálcio permite que o couché fique mais branco, aumenta a porosidade e deixa o papel mais resistente a umidade e ao seco. Caulim é um minério argiloso, ele traz brilho ao papel receptividade da tinta e qualidade de impressão. O látex ajuda na adesividade, controle da absorção da tinta, verniz, água e cola e fica mais resistente à dobra. Os aditivos são biocidas, insolubilizastes, lubrificantes, alvejantes óticos/matizantes, antiespumantes e soda. Todos complementam na qualidade do papel para receber a impressão.
O couché pode ser dividido em alguns tipos, sendo com brilho revestido em apenas um lado (L1) ou nos dois lados (L2). Pode ser fosco, onde é aplicado o mesmo revestimento, mas em uma fórmula diferente com componentes que tiram o brilho e, por ser L2, é aplicado em ambos os lados do papel. No tipo monolúcido, o papel também possui o revestimento brilhante, porém apenas na frente. No verso, o papel fica liso, para que assim, evite uma permeabilidade em contato com água e umidade. O papel também pode receber textura, como a skin, grofado ou panamá.
Sobre gramatura, a fabricação deste papel pode variar aproximadamente entre 70g a 350g. Vale lembrar que, a gramatura é o peso da folha inteira, e isso pode variar devido ao corte do material impresso e, sua espessura não é relacionada ao peso. As principais diferenças se relacionam com a resistência e flexibilidade do papel. Para a escolha da gramatura, deve-se levar em conta o tipo de produto que será impresso e qual o resultado final se deseja atingir.
Com relação ao preço, se comparado ao papel offset, por exemplo, o couché tem um valor mais elevado. Isto se dá porque, além da base de papel, existem as camadas de revestimento, e esse processo demanda mais tempo e mais matéria prima.
E, para ilustrar toda essa informação que você acabou de descobrir, vamos conferir alguns exemplos:
Viu só como o couché é um produto super versátil? Agora que você aprendeu tudo sobre esse papel, que tal colocar em prática o seu conhecimento e mandar fazer o seu material impresso aqui na Jet?